sábado, 14 de agosto de 2010

Fêmea

Do perdulário da alma... Das horas inquietas, viestes

Nas sombras.

No vigiar dos meus olhos passastes incólome

Em cada passo medido... Em cada gesto pensado.

Teu cheiro sentia... mas como nada via em repouso fiquei.

E no momento, ou instante, da hora marcada... Foi breve a palavra

E o sentido se fez!

Que loucura... Tua boca, tua lingua

Tua pele, teu cheiro...

Tu sem face... Eu com medo...

Tu certeza... Eu gemidos...

Tu loucura... Eu sangrando...

Tu orgasmos... Eu vazio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário